A Sega tem uma longa trajetória na criação de jogos eletrônicos, remontando ao final da década de 1960, o que resulta em uma vasta biblioteca de propriedades intelectuais acumuladas ao longo dos anos. Além disso, a empresa também adquiriu as IPs de outras desenvolvedoras, como a Technosoft e a Atlus, o que torna a tarefa de rastrear todos esses jogos bastante complexa. A própria Sega admite que não possui certeza sobre a quantidade exata de jogos dos quais detém os direitos.
Em uma declaração durante o SIGGRAPH 2024, Yosuke Okunari, da Sega, abordou as iniciativas da companhia para documentar e preservar materiais de desenvolvimento relacionados a seus jogos. Ele reconheceu que a Sega passou a levar a sério a preservação desse tipo de material apenas em 2023.
Okunari observou que os esforços da Sega para conservar seu legado já resultaram em produtos como o Mega Drive Mini, as versões retro dos jogos Yakuza e a série 3D Classics no 3DS, embora essa última, de forma irônica, não esteja mais disponível digitalmente. Para o futuro, a empresa planeja criar “um banco de dados abrangente que incluirá as subsidiárias e empresas afiliadas da Sega”, englobando a Atlus, Sammy e Technosoft.
Durante sua apresentação, Okunari mostrou um slide que revelou a falta de clareza da Sega sobre quantos jogos realmente detém os direitos. Curiosamente, esse slide também sugere que a Sega pode possuir os direitos do catálogo da Warp, fundada pelo falecido Kenji Eno.