Imagem: Aaron Nanto / Time Extension Embora o PC Engine / TG-16 não tenha conquistado a guerra dos consoles, ele se tornou um sistema popular o suficiente para garantir o segundo lugar no Japão (superando o Genesis / Mega Drive naquela região) e conquistar um número significativo de fãs no Ocidente – tanto que teve um lançamento de micro-console em 2020.
A NEC e a Hudson Soft – as duas empresas responsáveis pelo PC Engine – estavam bem posicionadas para aproveitar seu sucesso com sua próxima máquina, mas quando o PC-FX chegou em 1994, acabou se revelando um dos maiores fracassos de hardware da indústria. Enquanto seus concorrentes Sega, Sony e Nintendo apostavam em gráficos 3D como o futuro do entretenimento interativo, a NEC e a Hudson foram por um caminho completamente diferente e construíram o PC-FX como uma máquina de “Acesso Direto à Memória”. Em vez de transferir dados do CD através do barramento da CPU, o PC-FX direcionava as informações para a porta de saída de vídeo através de um sequenciador, um chip renderizador e um processador de codificação de vídeo.
Como resultado, o PC-FX conseguia produzir vídeos rápidos e de alta qualidade. Enquanto outras consoles utilizavam reprodução de vídeo MPEG comprimido, a NEC e a Hudson optaram por um sistema JPEG mais intensivo em memória, exibindo uma imagem still de alta qualidade diferente para cada quadro da animação a 30 quadros por segundo. O console oferecia uma ampla variedade de jogos no estilo anime com sequências de vídeo atraentes, mas carecia de qualquer tipo de capacidade 3D – um erro curioso para a NEC e a Hudson, especialmente considerando como eles haviam revolução o mercado japonês com o poderoso PC Engine menos de uma década antes.
Apesar de suas vendas fracas – cerca de 300.000 unidades, segundo relatos – o PC-FX conseguiu permanecer no mercado até 1998, quando seu último jogo, o simulador de namoro First Kiss Story, foi lançado nas lojas japonesas.